sexta-feira, 30 de setembro de 2011

JORNAL FOLCLORE
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N.º 188 (Outubro)

RESUMO DA EDIÇÃO
NOTA EDITORIAL

PERVERSA TELEVISÃO
Perversa televisão quando passa tão maus retratos de um suposto Folclore. E é com esse “folclore” que nos impigem quase diariamente os programas emitidos a pretexto da época estival, e que levam as produções a sair dos estúdios. Tão raros são os momentos de bons desempenhos do nosso Folclore que as televisões nos oferecem! Parece que os projectos alinhados, aqueles cujo trabalho final se ajusta com mérito a uma retratação séria dos aspectos culturais e tradicionais, fogem dessas produções como o diabo da cruz!
Sabe-se que as produções televisas logo afastam qualquer espécie de recompensa pela participação, “pagando” com a “promoção” que a televisão oferece! Então, a recusa na participação por parte de grupos que fazem jus à honra e dignidade é imediata. Na repescagem, os produtores logo encaminham o convite para outras formações, distantes daquilo que lhes é servido na bandeja de um presumível folclore. Na maioria das vezes, tal acontece com a complacência das próprias autarquias, convidadas a indicar os seus promotores culturais.
Não estamos, naturalmente, a querer que se exerça qualquer tipo de censura sobre a participação desta ou daquela formação que se oferece, sem qualquer contrapartida ou forma de compensação, para animar as emissões. Mas, mal estará quando os esboços de exercício tradicional popular em presença, se apresentam como maus retratos do Folclore nacional. Serão entes estafetas de um hipotético “folclore”.
O movimento folclórico nacional continua desgarrado de um caminho preciso e correcto, seguindo, desde há décadas, por trilhos errados, sem se regimentar por condicionalismos que o leve a uma sujeição rigorosa e fidelizada aos reais actos e factos folclóricos. Enquanto assim for, de nada valerá a teimosia daqueles que, embora trilhando um percurso espinhoso, insistem em honrar as histórias de vida e a cultura dos que os antecederam num tempo há muito ido.
O director

DESTAQUES

FOLKFARO: “UM MUNDO DE CULTURAS” NA REGIÃO ALGARVIA”
Foi grande uma vez mais a festa do folclore do mundo que se passeou pelo Algarve durante oito dias de Agosto. Concluiu-se a edição de 2011 do FolkFaro, que espalhou pelo Algarve quadros vivos de diversificadas culturas de outros países, como de Portugal. Milhares de pessoas assistiram aos espectáculos diários, da Gala de Abertura às Galas “Tradição Portuguesa”, como à “Gala das Nações”. A organização do Grupo Folclórico de Faro averbou mais um êxito. Apesar das restrições financeiras... - Texto e fotos: Manuel João Barbosa

A magia do encanto de hábitos tradicionais de outros pontos do mundo envolveram a capital do Algarve e regiões limítrofes numa festa de cor e alegria, oferecida por tão sugestivas delegações internacionais, juntando-se-lhe outras tantas formações nacionais, protagonizando o “acontecimento mais aguardado no Verão cultural de Faro”, como afirmam justificadamente os promotores do evento, os responsáveis pelo Grupo Folclórico de Faro.

FUNCHAL: SEMANA EUROPEIA DE FOLCLORE NA CELEBRAÇÃO AO VINHO MADEIRA
A Semana Europeia de Folclore do Funchal voltou a despertar o interesse de milhares de nacionais e estrangeiros, enchendo entre 28 de Agosto e 2 de Setembro o Auditório do Jardim Municipal. Representações oriundas de três países e quatro grupos de Portugal Continental a da Madeira mostraram o seu folclore, como diferenciados aspectos da sua etnografia. A organização foi do Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, do Funchal, e integrou o programa da Festa do Vinho Madeira. - Texto e fotos: Manuel João Barbosa

“A Semana Europeia de Folclore constitui um ponto alto das Festas do Vinho Madeira”. A afirmação foi da Secretária Regional de Turismo, Conceição Estudante. Com efeito, o Folclore de Portugal e de outros três países, fez sobrelotar diariamente o Auditório do Jardim Municipal do Funchal. Todos os lugares do anfiteatro foram ocupados muito antes do início de cada sessão, e muitos foram aqueles que se dispuseram a ver as formações participantes sem a acomodação de um lugar sentado. Em grande número estiveram espectadores de outras nacionalidades.
(Desenvolvimento da edição impressa)

UM MAR DE GENTE NO FESTIVAL INTERNACIONAL DA PONTA DO SOL
A Avenida do Mar, em Ponta do Sol, voltou a receber uma imensa plateia para ver o folclore nacional e internacional que o Grupo Folclórico de Ponta do Sol aprontou para a edição XXI do seu Festival Internacional de Folclore. Sete formações nacionais e estrangeiras exibiram-se num florido “jardim”, preparado no grande palco. O tema deste ano evocou o traje tradicional da Madeira. O Festival integrou as Festas da vila, constituindo uma louvável parceria inter-associativa.

Texto: Manuel João Barbosa – Fotos: M. Gabriel

Um palco exuberante de cachos de exóticas flores recebeu as danças e os trajes de variadas formações etnográficas de Portugal e de três outros países – Hungria, Venezuela e Lituânia – mostrando-se a uma imensa assistência, que enchia literalmente a Avenida do Mar, atractiva artéria da bonita vila da Ponta do Sol, na Madeira. Aconteceu mais uma edição do admirável Festival Internacional de Folclore organizado pelo Grupo de Folclore da Ponta do Sol
(Desenvolvimento da edição impressa)

SANTARÉM: O MUNDO A DANÇAR
Santarém viveu de forma efusiva mais uma edição do Festival Internacional de Folclore ‘Celestino Graça’. Na cidade, como no palco das actuações, prestigiadas formações folclóricas internacionais, como distintos grupos nacionais, mostraram tradições vivas de diferenciadas culturas, como de Espanha, Polónia, Israel, Lituânia, Turquia e Portugal. “O Festival é há muito um orgulho da cidade de Santarém”, lembrava Ludgero Mendes na Gala de Abertura.
Textos e fotos: Manuel João Barbosa

A cidade de Santarém viveu uma semana de festa oferecida pelas danças e músicas folclóricas do mundo. Aconteceu mais uma edição do Festival Internacional de Folclore ‘Celestino Graça’, que trouxe à velha scalabis notáveis representações folclóricas internacionais, caprichando também na selecção dos representantes nacionais, que intercalaram as delegações estrangeiras nas várias sessões. O grande auditório do Centro Nacional de Exposições (CNEMA) recebeu numerosas assistências, porventura incomuns comparativamente com edições anteriores.
(Desenvolvimento da edição impressa)


NOTÍCIAS

- Congresso na Madeira vai ocupar-se do Folclore nacional
- Relva (Ponta Delgada): Mostra Folclórica do Atlântico assistida por milhares de pessoas
- Festival Almedina organizado pelo Etnográfico de Coimbra
- Grupo Folclórico de Portomar actuou na Ilha Terceira
- Festa de Folclore e Cultura Popular em Bemposta
- Etnográfico da Gafanha da Nazaré voltou a recriar a Procissão na Ria
- Brilho da Gala Internacional da Batalha ofuscado pelas condições climatéricas
- Rancho Rosas do Lena (Batalha) teve presença brilhante na Ucrânia
- Rancho Folclórico de Canelas ofereceu ‘Tradições de Terras Queirosianas’
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- Festival de folclore em Paçô…
- …em Rates (Póvoa de Varzim)
- Etnográfico Danças e Cantares do Minho no País Basco, Espanha
- Folclore Internacional em Pedreiras (Porto de Mós)
- Fundação INATEL abriu cursos de iniciação e aperfeiçoamento instrumentos tradicionais
- ESPAÇO VIVO DAS ARTES TRADICIONAIS - RANCHO DA RIBEIRA DE SANTARÉM INAUGUROU MUSEU ETNOGRÁFICO

OPINIÃO
Postal de Montargil - O Folclore tem fronteiras

SECÇÕES:

- FESTIVAIS – Os Festivais com realização no mês de OUTUBRO

- TRADIÇÃO / INOVAÇÃO – Adornos: do exagero à honra, pelo Eng.º Manuel Farias

- PORQUE NÃO TE CALAS?


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