sexta-feira, 29 de maio de 2009

CAPA DA EDIÇÃO DE JUNHO

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EDIÇÃO N.º 160 (JUNHO 2009)

Nota Editorial

Esquecer a tradição…

A televisão, num apontamento de reportagem, exaltava num programa matinal o sentimento das raparigas de Miranda do Douro por “ousarem representar”, citamos, a popularizada ‘dança guerreira’, conhecida como ‘Dança dos Pauliteiros’. Alegava-se que os rapazes descuram a prática tradicional, e vai daí as graciosas moçoilas de Miranda – quais mulheres das tropas greco-romanas… – arregaçaram as mangas, envergaram as vestes guerreiras (?) e de paus em riste, foram à luta, que é como quem diz: à dança de combate.
A popular dança mirandesa dos paulitos terá origem na dança pírrica dos Gregos. Os dançadores simulam o ataque e a defesa na batalha. A representação figurada de actos guerreiros é assim encaminhada para um desempenho estritamente masculino, se quisermos levar à risca a retratação da tradição mirandesa, de tempos seculares. A figuração apresentada pelos grupos tradicionais de Pauliteiros, vem do tempo em que o povo da região transmontana criou a mítica dança – ou a aculturou – exigindo que o seu desempenho seja coisa de homens. Ou a tradição já não é o que era…
A prática que agora grupos de mulheres estão a incrementar, não terá nada do folclore que as gentes transmontanas criaram de forma anónima e que veio a arreigar-se de jeito tão apaixonado entre as comunidades de várias zonas do Planalto Mirandês e não só.
No apontamento televiso, apelava-se a que se “esquecesse a tradição” e se desse ao sexo feminino a prática da dança exclusiva dos homens. Um apelo legítimo pelo direito à recreação, ao divertimento e ao convívio. Mas a representação do folclore acaba aqui. Não chamemos a essas formações grupos tradicionais ou etnográficos, porque não estão de acordo com a génese da criação popular – o facto folclórico.


EDITORIAL

Aí estão os Festivais
Calcula-se que cerca de mil e quinhentos Festivais de Folclore irão animar os fins-de-semana de Maio a Setembro. Julho e Agosto há muito deixaram de ser os meses exclusivos para receberem as programações folclóricas, por razões que se prendem com a falta de disponibilidade dos grupos mais representativos, e também pelo direito a férias dos cooperantes nos meses especiais de estio. Junho e Setembro já se inundam de Festivais, e nalguns casos os meses Março e Abril, e mais tarde de Outubro já recebem muitas realizações, quando existem as alternativas que permitam que o Festival se desenrole em recintos cobertos. Temos assim um já curto período do ano que o movimento folclórico se aquieta nas suas representações cantadas e bailadas, contrariamente ao que se verificava anos atrás. Pelo Norte do País é conhecida uma intensa actividade dos grupos nos meses de Dezembro e Janeiro, recriando e fazendo reviver o folclore religioso do ciclo natalício e o cantar das Janeiras. Uma tradição não arreigada em boa parte do centro e do sul do País. O tradicional costume até já tem honras de espectáculo encenado, mostrando-se nos palcos de sumptuosas salas ou de simples instalações associativas.
Abrimos então os braços à nova época dos Festivais. Alheios a crises sociais e económicas, porque nestas coisas do folclore, tudo anda à volta da carolice, mesmo que haja encargos com a cortesia de oferecer a refeição aos grupos convidados.


DESTAQUES

Espaço vivo de memórias e tradições. Centro de Documentação e Estudos Etnográficos inaugurado na Glória do Ribatejo

Manuel João Barbosa

“Havia ali [na Glória do Ribatejo] um filão etnográfico a explorar”, escreveu Alves Redol em 1938 quando divagou por terras glorianas, e onde permaneceu longa temporada, para escrever a sua tão popularizada obra “Glória, uma Aldeia do Ribatejo”. Com efeito, a Glória – hoje uma das mais prósperas Freguesias do concelho de Salvaterra de Magos – sempre se distinguiu por uma peculiar atitude cultural das suas gentes. Talvez por isso o escritor terá denominado a pacata aldeiazinha de montado de então, como “uma ilha dentro do Ribatejo”.

“Não conheço em todo o Ribatejo percorrido, outra aldeia que irradie mais simpatia por atributo próprio”. Invocamos uma vez mais Alves Redol, que descrevia assim o sentimento que o assolou quando se “hospedou” no pacato lugar da charneca do Ribatejo, plantado entre rico e vasto montado, que espera a machada para, em cada nove anos, oferecer a cortiça.
De forma reiterada temos, nestas páginas, dado a conhecer costumes e hábitos peculiares que diferenciam a cultura gloriana de um outro qualquer recanto do País.

O Folclore do Ribatejo quer apagar o esteriótipo da ‘saia encarnada’

Manuel João Barbosa

Longe vai o tempo em que as vermelhas saias da indumentária das bailadoras dos ranchos do Ribatejo cunhavam a marca dum folclore ilusório da Lezíria – e não só – como o ex-libris do traje da Borda d’Água. A realidade da peça do vestuário feminino tradicional era, contudo, bem diferente daquilo que inúmeras formações queriam fazer ver. A investigação mais recente veio provar alguma contradição no uso quase maciço da garrida saia pelos grupos folclóricos. Afinal, outras matizes eram tão ou mais frequentes nos tecidos, que não só o vermelho. Generalizou-se então a saia encarnada entre os ranchos que se foram formando, copiando o pitoresco exibido por outros, contrariando a realidade etnográfica das respectivas zonas de inserção. O esteriótipo estava criado.

Durante décadas inúmeros grupos da região do Ribatejo espalharam a colorida imagem “etnográfica” da indumentária tradicional feminina, exaltando o alegórico traje – saia vermelha e blusa branca. Vestidas de forma uniformizada, a cor rubra sobressaía no palco da representação, apoiada sempre por uma apurada técnica de execução das danças. As plateias aplaudiam frenéticamente o bonitinho que as encarnadas saias e o sincronismo da execução bailada ofereciam.
(Desenvolvimento na edição impressa)

Reportagens

Feira Rural Portuguesa recebeu milhares de visitantes. Velhos costumes na Feira rural em Arcozelo

Manuel João Barbosa

A recriação e velhos hábitos de outros tempos, que permitiam trocar por alguns dinheiros os produtos da horta, do fumeiro ou da arte de uma qualquer bordadeira, passaram uma vez mais pelo Parque Santa Maria Adelaide, na popularizada vila de Arcozelo (Vila Nova de Gaia), tão conhecida por factos religiosos ligados ao aparecimento do corpo incorrupto de Maria Adelaide. A iniciativa da Federação do Folclore Português reuniu centenas de vendedores, figurando a tradição retratada por cerca de setenta grupos folclóricos, e recebeu a visita de milhares de visitantes.

A Feira Rural que a Federação do Folclore Português promove desde há 14 anos, levou ao aprazível Parque da conhecida vila de Arcozelo (Vila Nova de Gaia), dezenas de retratos vivos de hábitos de outrora, quando as gentes rurais procuravam, no marcado do largo da aldeia, angariar proventos para a sua sobrevivência, trocando por alguns réis os produtos cultivados nos hortejos ou os enchidos de carne do suíno criado no chiqueiro do quintal. (…)
(Desenvolvimento na edição impressa)

Peregrinação de ranchos e grupos folclóricos. Dois mil trajes do folclore nacional matizaram o Santuário de Fátima

Manuel João Barbosa

Cerca de duas centenas de grupos e ranchos folclóricos mostraram em Fátima aproximadamente dois mil trajes das suas representações etnográficas. O Santuário recebeu a VII peregrinação do movimento folclórico nacional, uma iniciativa da Federação do Folclore Português, que conta com o apoio da Reitoria do Santuário. As vestes, simples ou mais elaboradas da tradição portuguesa, coloriram o espaço sagrado,

Grande parte dos grupos folclóricos federados respondeu afirmativamente à chamada da Federação do Folclore Português (FFP), participando em mais uma grande manifestação de representação e de Fé, integrando a peregrinação do folclore nacional a Fátima. A iniciativa, que tem merecido o melhor apoio da Reitoria do Santuário, tem sido extraordinariamente bem acolhida pelos grupos e ranchos de folclore, comparecendo de forma numerosa em representação do movimento folclórico. No dia 26 de Abril estariam no Santuário a cerca de dois mil trajes regionais. (…)
(Desenvolvimento na edição impressa)

Oitocentos trajes tradicionais do País mostraram-se ao vivo em Tomar

Manuel João Barbosa

Mais de uma centena de regiões etnográficas do País, representadas por outros tantos grupos e ranchos de folclore, fizeram-se representar na XV Exposição Nacional do Trajo ao Vivo, que a Federação do Folclore Português organizou e levou à cidade de Tomar, constituindo um painel representativo da etnografia nacional, no respeitante a trajes tradicionais. Foram cerca de oitocentos os figurantes que exibiram de forma distinta os trajes de outras épocas, em representação das suas regiões. Muito público assistiu ao maravilhoso desfile, encantando-se com o admirável cortejo das vestes tradicionais.

Foram muitos os nabantinos que no dia 16 de Maio se extasiaram com o desfile de trajes tradicionais, outrora usados nas mais diversificadas regiões do País, e levados à cidade de Tomar, numa organização da Federação do Folclore Português, concretizando assim a sua XV Exposição Nacional do Trajo ao Vivo. (…)
(Desenvolvimento na edição impressa)

NOTÍCIAS
- Grupo de Folclore da Casa de Portugal em Andorra celebra 13 anos com Festival Ibérico
- Rancho “Os Camponeses da Beira-Ria”, de Murtosa, comemorou o 30.º aniversário
- Rancho Folclórico do Cartaxo e Câmara Municipal assinam protocolo para concluir nova sede
- Grupo Folclórico da Corredoura esteve em França
- Feira tradicional em Tendais
- ‘Danças do Mundo’ – Festival Internacional de Folclore nas Terras da Feira entre 15 e 27 de Julho
- Faleceu Rui Aguiar, dirigente do Cancioneiro de Águeda
- Azambuja: Rancho de Vale do Paraíso com sede nova
- Coruche: Rancho “Os Camponeses” de Santana do Mato comemorou as Bodas de Ouro
- Grupo Folclórico de Castelo do Neiva comemorou aniversário com tarde de Folclore
- Grupo da Casa do Povo de Ceira comemorou 47.º aniversário
- Grupo da Casa do Povo de Santa Cruz do Bispo festejou 56 anos
- Rancho Folclórico de Canidelo vai assinalar o 30.º aniversário
- Folclore no 75.º aniversário da Casa do Povo de Vialonga
- Grupo Folclórico de Faro prepara comemoração do 79.º aniversário
- Camponeses do Mondego comemoraram aniversário
- Rancho da Casa do Povo de Aveiras de Cima distinguido em Palma de Maiorca
- “As Tecedeiras” de Bidoeira de Cima na Suíça
- Preito de honra e mérito do Rancho de Torredeita para Arcides Batista Simões
- Etnográfico Danças e Cantares do Minho ofereceu mais um Festival à cidade de Lisboa
- Folclore de qualidade no Festival no Bairro dos Arneiros, Caldas da Rainha
- “Sabores da Glória” levaram à mesa comeres dos casamentos

OPINIÃO
Folclore recreativo, histórico e cultural. Por Bertino Coelho Martins

SECÇÕES

* Esfinge - Sombrias perspectivas! Por Dr. Aurélio Lopes

* PORQUE NÃO TE CALAS?

*FOI NOTÍCIA… HÁ 13 ANOS

FESTIVAIS

Realizações no mês de Junho

NOVOS CORPOS GERENTES

Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores

CARTAS AO DIRECTOR

Peregrinação Nacional dos Ranchos Folclóricos

terça-feira, 5 de maio de 2009

CAPA DA EDIÇÃO DE MAIO

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EDIÇÃO N.º 159 (MAIO 2009)

EDITORIAL

“Democratizar” o ensino da música
O primeiro ministro anunciou durante a inauguração do Conservatório de Música do Porto, em data recente, que o Governo está apostado em “democratizar” o ensino da música, alargando-o a “cada vez mais jovens”. José Sócrates estar-se-ia a referir ao ensino da música elitista, oferecido nos Conservatórios, que, aliás confirmou: “O Governo está a fazer um enorme investimento nos cinco conservatórios de música públicos, com a construção de raiz de novos edifícios para os do Porto e Coimbra e a modernização dos de Lisboa, Aveiro e Braga”. Se dúvidas houvesse elas foram desde logo eliminadas. Logo peca por falta de verdade a propalada “democratização” do ensino da música.
Fica por explicar a razão porque não chega a anunciada democratização do ensino musical a outros centros, como as inúmeras escolas de música que integram o movimento associativo cultural do País, e nomeadamente aquelas que estão no seio dos grupos de folclore? Estes espaços de aprendizagem, estando a formar milhares de novos músicos, constituem ao mesmo tempo lugares de sociabilidade e de convívio, que o Estado deveria reconhecer como centros de formação e de civilidade.
Parece-nos que também por aqui o Estado andará desatento.


NOTA EDITORIAL

O Dia Nacional do Folclore
A Federação do Folclore Português estabeleceu, de há uns anos a esta parte, o último domingo de Maio como o Dia Nacional do Folclore. Não se tendo verificado, nos últimos anos, a realização de iniciativas que de alguma forma assinalassem a data, regista-se com agrado a comemoração do Dia Nacional do Folclore este ano, com a realização de um evento festivo que decorrerá na cidade de Espinho.
A nível mundial o Dia do Folclore é assinalado em inúmeros países em Agosto. A iniciativa tem em vista homenagear o inglês William John Thoms, nascido a 22 de Agosto de 1846, criador da palavra “folclore”. No Brasil o Dia Nacional do Folclore é comemorado a 22 de Agosto, e foi instituído por um decreto federal em 1965. Em alguns estados brasileiros, a data é assinalada durante cerca de um mês, e Agosto é tido como o mês do folclore. Em todos os Estados brasileiros são desenvolvidas centenas de actividades à volta do folclore e nas Escolas e instituições são realizados vários trabalhos pedagógicos sobre o tema. A própria comunidade é particularmente envolvente em várias iniciativas de cariz popular. O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, no Rio de Janeiro, (uma estrutura administrativa do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura), sempre assinala especialmente o Dia Nacional do Folclore, com uma programação elaborada especialmente para a data.
Por cá, parece que as coisas querem sair da letargia dos anos anteriores, e alguma coisa vai acontecer para assinalar a data. O folclore português – o único no mundo que se representa imbuído na raiz tradicional – merecerá ser considerado no seu Dia Nacional, como acontece em muitas partes do mundo. Se não houver intenção de homenagear o arqueólogo inglês, que seja em tributo ao próprio folclore. E cabe à Federação do Folclore Português assumir qualquer iniciativa, ainda que de forma simbólica, promovendo a realização de eventos evocativos da data.
Espera-se que a manifestação do folclore nacional, que vai acontecer em Espinho no dia 31 de Maio, se revele importante e de excepcional impacto. E que possa servir, quanto mais não seja, para acordar as mentes adormecidas da nossa estrutura governamental.


DESTAQUES

62 ranchos dançam num mega Festival
Vila Franca de Xira recebe festa do folclore nacional

A cidade de Vila Franca de Xira é anfitriã de um grande encontro do folclore nacional. A típica cidade ribatejana recebe no dia 31 de Maio mais de sessenta grupos folclóricos, que rumarão de diversificadas regiões do País. A iniciativa tem o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e vai decorrer no Parque Urbano do Cevadeiro. A organização é do programa ‘O Povo a Cantar’, da Rádio Íris, emitido semanalmente aos domingos entre as 7 e as 13 horas.
O programa ‘O Povo a Cantar’ foi idealizado há quinze anos com o objectivo de divulgar a música folclórica gravada pelos inúmeros grupos da região da Lezíria ribatejana. Esse desígnio regional alargou-se nos últimos anos ao folclore de todo o País, fazendo ouvir o folclore de outras regiões, que extravasam as ondas da Íris. Também, por força das novas tecnologias, a emissão do programa passou a ter audição alargada, com ligação à Internet, contando a partir de então com audiência em inúmeras partes do País e do mundo.

Manuel João Barbosa

O Parque Urbano do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira, junto à praça de Touros, vai engalanar-se no dia 31 de Maio para receber cerca de sessenta grupos folclóricos, representativos de variadas zonas etnográficas de todo o País. A iniciativa é do programa radiofónico ‘O Povo a Cantar’, que integra a programação da Rádio Íris, com estúdios em Samora Correia. É emitido semanalmente aos domingos, entre as 7 e as 13 horas.
(Desenvolvimento na edição impressa)


Carga fiscal pode vir a abater-se sobre a actividade folclórica

Alguma sensibilidade dos trabalhadores da administração fiscal pelas precárias condições económicas do associativismo folclórico, tem feito esquecer o cumprimento das regras contributivas a que se obriga qualquer associação ou colectividade, cobradora de dinheiros por serviços prestados e bens comercializados, como a exploração de bares nos seus espaços sociais. Mas uma sedenta determinação da governança fiscal na cobrança de impostos pode vir a provocar uma verdadeira hecatombe nas magras finanças dos grupos de folclore.

Manuel João Barbosa

São vários os caminhos que poderão levar a administração fiscal à tributação de impostos aos grupos de folclore, enquanto associações cobradoras de serviços prestados (actuações remuneradas), recebedoras de subsídios oficiais e particulares e de bens comercializados (a exploração de bares). Quando acabar o estado de graça a que os diligentes oficiais contemplaram as associações folclóricas, muitas brechas vão ser abertas nos cofres dos grupos folclóricos, abatendo-se sobre os já parcos rendimentos que pingam a actividade cultural e social que desenvolvem.
(Desenvolvimento na edição impressa)


NOTÍCIAS
- Óscar Mundial do Folclore distingue duas personalidades de Portugal
- Nazaré: Festival do Rancho Tá-Mar” ao som do canto das ondas
- Tarde de folclore animou Festas de Constância
- Bolo de Ançã em processo de certificação e registo da marca
- Rancho de Fânzeres comemorou o 30.º aniversário
- Gastronomia popular da Glória do Ribatejo regala com os petiscos de antigamente
- Rancho Tradicional de Cinfães divulga actividades
- Rancho Típico de Alvorge festejou as Bodas de Prata
- Festival de folclore Ibérico em Andorra
- Grupo Etnográfico de Lorvão comemora aniversário
- Mindelo vai receber Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio
- Grupo Folclórico Santo André de Lever em França
- Grupo de Galegos Santa Maria recebeu instrumentos musicais
- Etnográfico de Macinhata do Vouga vai comemorar 20.º aniversário
- Algueirão: Grupo As Florinhas do Alto Minho organizam Festival de Tocadores de Concertina
- Tocadores de concertina e cantadores ao desafio em Santa Maria da Feira
- Encontro de Cantares da Quaresma em Cantanhede reuniu grupos populares da região
- Os Martírios de Cristo foram revividos na Boidobra
- Arzila ouviu cantar “Os Martírios do Senhor”
- Michel Giacometti, o etnomusicólogo quase esquecido
- Festa do Folclore do Minho mostra-se em Lisboa
- Exposição Nacional do Trajo ao Vivo é dia 16 de Maio em Tomar
- Dia Nacional do Folclore Português comemora-se em Espinho no dia 31 de Maio
- Rancho Folclórico da Correlhã com novo espaço social
- Arraial de folclore festeja aniversário do Grupo Etnográfico de Alverca
- Feira dos Lázaros, em Coimbra, promoveu a doçaria tradicional
- Grupo Etnográfico da Região de Coimbra recriou a Festa da Arrufada
- Grupo Regional de Moreira da Maia prepara comemorações das Bodas de Diamante
- Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela assinala 75.º aniversário
- Santarém: Centro Nacional de Exposições recebe o folclore nacional
- Coruche: Rancho da Fajarda organizou noite de Fado e Fandango
- Espectáculo de música popular em Mourisca do Vouga

OPINIÃO
A nós o que é nosso...mas reinventando

SECÇÕES

Inovação / Tradição - Festivais, fonte de receita – Por: Eng. Manuel Farias
FESTIVAIS

Realizações no mês de Maio

CORPOS GERENTES

- Rancho Folclórico do Vale de Santarém
- Associação Grupo dos Amigos de Loulé - Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé

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