quinta-feira, 27 de agosto de 2009

RESUMO DA EDIÇÃO DE SETEMBRO

JORNAL FOLCLORE
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N.º 163 (Setembro 2009)

EDITORIAL

Pilhas de nervos
Os Festivais Internacionais de Folclore que se calendarizaram este ano sofreram “cortes” no conjunto das presenças estrangeiras contratadas. Algumas organizações, em sete formações agenciadas faltaram três. E na generalidade não compareceram ao compromisso um ou dois grupos em cada realização. Dificuldades económicas, para uns; obstáculos com a obtenção de vistos de passagem em alguns países para outros. E até a enfermidade que querem tornar na doença da moda – a gripe A – foi motivo de desculpa para algumas ausências. Os responsáveis das organizações contratantes entraram em transe, com os nervos em completa efervescência. Quase todos os grupos tinham já referência nos programas e cartazes, e só escassos dias antes informaram a organização do Festival da sua ausência, um detalhe que acalorou mais ainda nervos daqueles que querem honrar os compromissos que assumiram com as fontes de financiamento, com o seu próprio público e com a sua própria organização. O trato com empréstimos de grupos entre organizações de Festivais Internacionais entrou em marcha acelerada. Nem sempre a possibilidade de cedência pôde acontecer.
Mas nem por isso os Festivais que viram amputados os seus programas por algumas faltas estrangeiras, deixaram de se concluir com o brilhantismo desejado. No minuto final veio o reconforto e um enorme alívio: as formações faltosas afinal não fizeram grandes brechas. Tão pouco se deu pela sua falta…
Com crise ou sem ela, o seu aproveitamento a tudo leva. Sabemos quantas vezes ela é evocada para livrar a certos compromissos. Fica por saber, entre as organizações de Festivais Internacionais de Folclore, qual o peso que a dita crise teve entre as formações estrangeiras como desculpa para a sua falta aos compromissos assumidos, e expressamente confirmados por escrito.
O Director

NOTA EDITORIAL

Folclore na dinamização da região transfronteiriça
Numa louvada cooperação cultural, Portugal e Espanha activaram um projecto para dinamização da região transfronteiriça, e cuja linha condutora assenta, principalmente, na preservação da cultura tradicional, no caso de Portugal a cultura mirandesa, em particular relativamente aos aspectos relacionados com os instrumentos musicais tradicionais, com a música, a dança tradicional e o artesanato. Do lado português está a Direcção Regional de Cultura do Norte e da parte de Espanha a Conselleria de Cultura e Turismo da Junta de Castela e Leão, organismos oficiais de ambos os países. Trata-se de manter um percurso de cooperação cultural entre as duas instituições, que teve início em 2004, através de uma candidatura a um programa comunitário que integra projectos dos territórios Ibéricos. Para os anos de 2009 e 2010 está aprovado um projecto denominado Linha Mestra Norte, que se insere num programa de cooperação transfronteiriça entre os dois países. Integrado no evento realizou-se no dia 2 de Agosto, em Mogadouro, uma mostra de dança tradicional, com a participação de grupos portugueses e castelhanos.
Deixamos naturalmente um aplauso à cooperação ibérica, que elegeu a cultura popular tradicional como elo de ligação institucional e de dinamização das regiões transfronteiriças dos dois países. Mas alguma apreensão nos invade: será que terá sido tomado em conta a qualidade dos agrupamentos intervenientes, relativamente às representações portuguesas já anunciadas? Convenhamos que não. E as razões para este nosso receio explicam-se pelo mau retrato da cultura tradicional popular que é oferecido por uma formação da margem sul do Tejo que, não se compreende bem porquê, está entre os promotores culturais mirandeses a integrar o I Festival Transfronteiriço de Folclore que vai integrar o dito programa de dinamização transfronteiriça.
Convenhamos que o grupo em causa poderia aprazar-nos com um trabalho de qualidade, dignificante da cultura tradicional da região sadina. E a “mistura” não causaria estranheza. Mas o retrato é, mau grado, muito desfocado…
Manuel João Barbosa, director


DESTAQUES

Actividade folclórica sai seriamente prejudicada
CEDÊNCIA GRATUITA DOS AUTOCARROS DAS AUTARQUIAS PODE TER OS DIAS CONTADOS
Por Manuel João Barbosa
A principal ajuda das câmaras municipais e juntas de Freguesia, que se traduz na cedência gratuita dos autocarros das autarquias pode ter chegado ao fim se as reivindicações da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros vierem a ser aceites. Com efeito, a associação alega uma “concorrência desleal” por parte das autarquias com as empresas de aluguer de transportes de passageiros. A cedência de transportes gratuitos ou a baixo custo às associações desportivas e culturais é entendida como um apoio “ilegal”. A associação acusa mesmo as autarquias de “autopromoção eleitoral” e fala “em prática generalizada e nociva para a economia”, muito em especial das empresas de aluguer de transportes e ainda para o “sector de venda de autocarros”.
(Desenvolvimento na edição impressa)

- Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia - Bodas de Diamante
- Grupo Infantil dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia -Bodas de Prata
O Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia e o Grupo Infantil dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia programaram para oito dias as comemorações das suas Bodas de Diamante e Bodas de Prata, respectivamente. Setenta e cinco anos de um grupo e vinte e cinco anos de outro, traduzidos em prestigiadas actividades, onde sobressai a evocação de uma das mais inveteradas tradições populares do povo agricultor de Apúlia: a apanha do sargaço, o moliço que tornou férteis e produtivos os campos de masseira da zona litoral de Esposende.

Por: Manuel João Barbosa
Tornar as terras em chãos fecundos, abundantes de hortícolas, era o propósito dos agricultores agrários de Apúlia quando, mar adentro, enfrentavam o ímpeto das ondas, para retirar das águas revoltosas o precioso moliço – o sargaço – que depois sabiamente transformavam em fertilizante das suas leiras, tornando-as férteis e produtivas. Pelo tempo fora, a secular actividade agro-marítima foi prevalecendo, sucedendo-se em continuadas gerações. O ritual tornou-se prática inveterada, arreigada no espírito dos apulienses. E o expressivo folclore, nascido nas areias da praia, é um retrato bailado da luta do sargaceiro com o mar, quando arremessava o galhapão para chegar ao desejado moliço. E as cantigas, também elas, aludindo sempre ao mar: “Eu no mar e tu no mar / Andamos os dois perdidos / Eu no mar dos teus encantos / Tu no mar dos meus sentidos”.
(Desenvolvimento na edição impressa)

Festival Internacional de Folclore dos Açores
Multidões nas comemorações das Bodas de Prata
O Festival Internacional de Folclore dos Açores encheu uma vez mais de festa a cidade de Angra do Heroísmo. Durante oito dias a capital da Ilha Terceira engalanou-se para receber a grande festa do folclore do mundo e também de Portugal Continental e Insular. Milhares de pessoas, verdadeiras multidões, assistiram às diversas realizações do Festival, que decorreram com especial ênfase nos dias 14 e 15 de Agosto, com a realização do monumental desfile etnográfico na Rua de Sé “Desfilando e Bailando” e o grandioso espectáculo final na Praça de Touros de Angra. A organização é do COFIT – Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira o Festival assinalou este ano as suas Bodas de Prata.

Por: Manuel João Barbosa

Nove formações estrangeiras – Filipinas, Noruega, Paraguai, Roménia, Turquia, Eslováquia, Espanha, França e Grécia – e Portugal (continente e Açores) constituíram este ano o conjunto de representações participantes no Festival Internacional de Folclore dos Açores, da responsabilidade do COFIT – Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira, que decorreu entre 9 e 15 de Agosto na Ilha Terceira.
(Desenvolvimento na edição impressa)

‘Danças do Mundo’ - Festival Internacional das Terras da Feira na senda dos sucessos anteriores
O Festival Internacional de Folclore das Terras da Feira ‘Danças do Mundo’, da responsabilidade da Associação Casa da Gaia, de Argoncilhe (Santa Maria da Feira) e do seu Grupo Folclórico das Terras da Feira, concluiu mais uma edição, pautada por uma já rotineira boa organização e com a participação de notáveis formações estrangeiras e seleccionadas representações nacionais. O Festival, que vai na sua 31.ª edição e se assume hoje como um dos mais emblemáticos festivais do País sob a égide do CIOFF, alargou-se a várias freguesias do concelho de Santa Maria da Feira e a outras localidades do País. O balanço final pautou-se por uma alta pontuação.

Por: Manuel João Barbosa
O Festival Internacional de Folclore das Terras da Feira ‘Danças do Mundo’ somou mais um êxito. De organização e de realização. Com efeito, o resultado final de um vasto programa cumprido integralmente e com o rigor do calendário, ter-se-á pautado pelo sucesso, com plena satisfação dos participantes e redobrado agrado da organização.
O encontro de culturas do mundo trouxe uma vez mais a Argoncilhe prestigiadas representações de outros países, que espalharam de forma alegre e num clima de salutar convivência, tons e sons do seu folclore, dos trajes inspirados nos costumes tradicionais, às danças, igualmente assentes bailes com origem popular. Contudo, preparados para
(Desenvolvimento na edição impressa)

Mostra Internacional de Folclore de Montemor-o-Novo já está entre os melhores Festivais
A organização da Mostra Internacional de Folclore de Montemor-o-Novo faz cinco anos, mas já dá passos adultos. A experiência então levada a cabo terá sido de forma compreensiva algo envergonhada. Ano a ano cresceu e desenvolveu a sua própria estrutura. Esta V edição foi a prova da capacidade dos responsáveis e colaboradores do grupo organizador: o Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo. A integração no CIOFF (Comité Internacional de Organizações de Festivais de Folclore) está no horizonte. Como estará certamente a sua inclusão no rol dos melhores Festivais do País.

Por: Manuel João Barbosa
A Mostra Internacional de Folclore de Montemor-o-Novo acaba de concluir com sucesso a sua V edição. Serão cinco anos de uma experiência que procura alicerces sólidos para se impor entre as melhores organizações de folclore do País. As bases estão criadas para que o novel evento alto-alentejano venha a ser mais uma importante organização de espectáculos de folclore e a integrar a lista dos Festivais mais emblemáticos. A certificação internacional pode acontecer muito em breve.
(Desenvolvimento na edição impressa)

NOTÍCIAS

- Penacova viveu com entusiasmo mais uma edição do Festitradições
- Ponta Delgada: Relva vibrou com a ‘Mostra Folclórica do Atlântico’
- Festa Folclore Semente 2009 em Anta, Espinho
- Grupo de S. Salvador de Macieira da Maia realizou Festival
- Festival Internacional de Folclore do Etnográfico de Albergaria-a-Velha foi a festa esperada
- Rancho do Bairro de Santarém é como ‘Personalidade do Ano’
- O Bailinho da Madeira no Festival do Reguengo da Parada
- Festival do Rancho de Alcanhões com tons e sons insulares
- Etnográfico Danças e Cantares do Minho regressou de uma memorável participação em França
- Grupo Lavradeiras da Meadela actuou com grande sucesso na Argélia
- Santarém em festa de 2 a 8 de Setembro com o 50º Festival Internacional “Celestino Graça”
- Rancho da Malveira comemorou o seu 20.º aniversário
- Grupo da Camacha actuou em França
- Rancho Folclórico da Fajarda em Espanha
- Rancho “Fazendeiros de Lagameças” recebeu Medalha Municipal de Mérito
- O Rancho Folclórico da Malhada Velha festejou aniversário
- Escola de concertina no Mindelo abre a 4 de Setembro
- Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio em Tendais

OPINIÃO

SECÇÕES

INOVAÇÃO TRADIÇÃO
-Melhoria, pelo Eng.º Manuel Farias

* PORQUE NÃO TE CALAS?

* FOI NOTÍCIA… HÁ 13 ANOS

FESTIVAIS

Realizações no mês de Setembro

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CAPA DA EDIÇÃO DE AGOSTO


EDIÇÃO N.º 162

TITULOS DA EDIÇÃO DE AGOSTO

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N.º 162 (AGOSTO 2009)

EDITORIAL

Ainda os Óscares
Uma organização estrangeira acaba de distinguir duas personalidades portuguesas pelo trabalho oferecido à causa do folclore, elegendo-as para receberem uma distinção – um Óscar. Congratulemo-nos por isso. O troféu simboliza o reconhecimento à dedicação e premeia o altruísmo de pessoas que desenvolvam, ou tenham desenvolvido, uma reconhecida acção na “difusão e protecção das tradições populares” dos seus países, “trabalhando com entusiasmo e amor pela cultura popular”. Citamos o presidente do organismo mentor do projecto, em entrevista concedida ao Jornal Folclore, publicada na anterior edição.
O galardão contemplou este ano mais duas individualidades do movimento folclórico de Portugal: José Maria Marques, ex-vice presidente da Federação do Folclore Português (FFP), tragicamente desaparecido no fatídico acidente de viação ocorrido em 1996 com o Grupo da Região do Vouga em viagem por França no regresso a Portugal, e Fernando Ferreira da Silva, actual presidente da FFP, que justifica a distinção num auto-elogio incerto em entrevista que publicámos na página 9 da anterior edição. O ano passado coube a Augusto Gomes dos Santos a honraria da atribuição.
O nosso País não tem o hábito de reconhecer o mérito do trabalho dos seus subservientes. Pelo menos nas coisas da cultura popular. E uma resolução da UNESCO, ratificada por Portugal em 26 de Março de 2008, obriga o Estado português a dar atenção aos promotores e preservadores da dita cultura popular. Entre os quais os responsáveis pela promoção do folclore e enquanto protectores das tradições. Uma continuada distracção do Estado pela recomendação do organismo internacional, não causará estranheza, tendo em conta o que nos diz sabiamente o adágio popular: “Pelo andar da carruagem se sabe quem vai lá dentro”.
Que ao menos, algum reconhecimento chegue lá de fora. Quanto mais não seja para nos aliviar de alguma mácula sentida pela apatia do Estado que temos.
Manuel João Barbosa

NOTA EDITORIAL

Lopes Graça
Quando em 1996 entrevistámos o maestro Fernando Lopes Graça para a revista Folclore, que então se publicava sob a nossa responsabilidade, ouvimos-lhe a seguinte afirmação: “Os grupos folclóricos que existem não correspondem a nenhuma realidade do povo português. Por isso não havia mal nenhum que desaparecessem todos!”. Confessamos o choque que sentimos ao ouvir a frontalidade do compositor. Porque entenderia o musicólogo, assim relativamente à representação tradicional que ele não encontrava nos grupos folclóricos? Interrogámo-nos.
Hoje compreendemos o sentido da sua afirmação e a dimensão das suas palavras. Nos anos passados de então, mostraram-nos que – salve-se raras excepções – os verdadeiros factos folclóricos não existiriam no trabalho da esmagadora maioria dos auto-denominados “ranchos folclóricos”. E em abono da verdade, muitos grupos que então existiam “não correspondiam a nenhuma realidade do povo português”, como fazia salientar o maestro.
Convenhamos que hoje – como ontem – aquilo que alguns (muitos) grupos folclóricos fazem e mostram não tem seguramente nada de folclórico. Sentimos o peso das nossas palavras, sem receio de quebrarmos perante a sua pressão.
Aurélio Lopes, antropólogo e atento estudioso da cultura popular, escreveu na edição de Julho passado na sua secção Esfinge: “O problema é a imagem estigmatizada que o dito folclore entretanto adquiriu. Imagem, essa decorrente de uma inadequada concepção da prática, com reflexos inevitáveis no conteúdo, por parte de muitos dos actuais agrupamentos!” E reforçou: “A verdade é que muito do folclore nacional (ou tido como tal) é uma mentira! São as promíscuas fraudes que proliferam um pouco por todo o país: as “almas algarvias”, os “fandangos varapaus”, as “pauliteiras de Miranda”, o excesso estereotipado de personagens cromáticos. É o ritmo frenético e a excessiva elaboração coreográfica. Fraudes voluntárias e involuntárias, conscientes e inconscientes, que fazem de muita da representação folclórica em Portugal um “faz de conta” volátil entre o “ser” e o “parecer”!”.
De forma irreflectida os bons projectos – felizmente que os há! – são sempre metidos no conjunto daqueles que “não correspondem a nenhuma realidade do povo português”, como entendia Lopes Graça.
As regras para a representação-figuração-retratação dos elementos folclóricos não estão definidas e as águas tardam em se separar. O folclore-tradição está numa corrente; o folclore-recreio noutra. Este, numa corrente ainda maior.
O director

DESTAQUES

Tempos atrás proibia-se o fabrico e comercialização dos produtos de confecção artesanal. Agora…
Campanha ‘Portugal, a Minha Primeira Escolha’ aconselha o consumo de produtos tradicionais
Por: Manuel João Barbosa

Está em curso uma nova campanha publicitária promovida pela Associação Empresarial Portuguesa de incentivo ao consumo de produtos nacionais. A campanha está a decorrer até ao final do ano com um orçamento de 1 milhão e meio de euros. Apela-se ao consumo de produtos de origem portuguesa, com vista dinamizar a economia. O queijo de cabra constituiu o prato de entrada num almoço integralmente confeccionado com produtos produzidos em Portugal e típicos da cultura portuguesa oferecido a vários deputados da Assembleia da República, que se preocuparam na defesa e comercialização dos produtos de características tradicionais.
(Desenvolvimento na edição impressa)

Reportagem
Rancho Folclórico “As Cerejeiras de Fetais”
O Rancho Folclórico “As Cerejeiras de Fetais” foi fundado em 1983. Desajustado da realidade tradicional local, veio algum tempo depois a absorver alguns aspectos culturais populares da região onde se insere, depois de ter desenvolvido um exaustivo trabalho de investigação no domínio do folclore, enquanto, ao mesmo tempo foi recuperado o que foi possível de um vasto património etnográfico que se perdia irremediavelmente. Resgataram-se à voragem do tempo alguns trajes, e registaram-se danças e cantigas. Inverter o rumo inicialmente traçado, para dignificação da cultura popular da sua região, foi o objectivo primeiro. Um adequado e correcto trabalho de retratação popular está em curso, a um passo de se tornar tão fidedigno quanto possível a uma realidade tradicional de uma época que o tempo está a apagar.
(Desenvolvimento na edição impressa)
FolkCantanhede - A região gandareza vibrou com o folclore do mundo

Seis formações folclóricas oriundas de outros tantos países do mundo levaram a festa do seu folclore a todo o concelho de Cantanhede, animando durante oito dias a região gandareza. O FolkCantanhede saiu do reduto citadino da anfitriã Cantanhede e foi até às freguesias – cerca de 23 – fazer a festa mas também deixar a mensagem da paz e da fraternidade entre os povos do mundo. Mas a festa maior aconteceu no encerramento do Festival.

Manuel João Barbosa
A Gala final decorreu na majestosa Praça Marquês de Marialva, que se apresentava repleta de público em toda a sua enorme dimensão. Os grupos participantes, nacionais e estrangeiros, chegaram em desfile organizado ao grande recinto, para primeira admiração de muito público. Ao palco subiu primeiramente o grupo de bombos “Sempre a Bombar” da Cordinhã, uma freguesia do concelho. Os bombos ribombaram anunciando o início da grande festa. Mas foi o Grupo Folclórico da Corredoura (Guimarães) que deu o mote para o desfile do folclore dos 7 países representados.
(Desenvolvimento na edição impressa)

NOTÍCIAS
- Autarca de Marco de Canavezes agredido em espectáculo de folclore
- Grupo de folclore mexicano cancelou viagem a Portugal devido à gripe A
- Festival do Rancho do Cartaxo foi ponto alto das Festas da cidade
- Porto de Mós: Festival da Lagoa Grande com bons momentos de folclore
- Rancho de Vila Nova do Coito ofereceu em Almoster uma admirável festa de folclore
- Coruche: Rancho Regional do Sorraia ofereceu bom Festival no seu 44.º aniversário
- Golegã: Oficina de Cultura Popular fez análise do conhecimento etnográfico adequado ao folclore
- Folclore de Faro encantou no Chipre
- Festival Internacional de Folclore Silvalde 2009
- Rancho Folclórico de Erra promoveu Workshop Etnográfico de Fotografia
- Madeira: Grupo de Folclore da Boa Nova esteve na Croácia e no Continente
- Rancho Tecedeiras na Suíça
- Rancho Folclórico “Os Campinos de Remscheid” (Alemanha) festeja este ano o 30.º aniversário
- Festa do linho na Corredoura
- Rancho S. Cosme de Gemunde, Maia, comemorou 49.º aniversário com Festival de Folclore
- Rancho Folclórico e Artístico de Antões festejou aniversário
- ‘Povo que lavas no Rio Águeda’ levou milhares à antiga piscina fluvial
- Grupo Folclórico de S. Cosme assinalou o 50.º aniversário
- Rancho Folclórico do Cartaxo actuou em França
- Recriação etnográfica na Glória do Ribatejo fez reviver o casamento como há cem anos
- Tradição e folclore no FestiBatalha
- 40 ANOS - Grupo Folclórico da Região do Vouga, Mourisca do Vouga (Águeda). Danças e cantares do mundo sobre o rio Águeda
- Cortelha (Loulé) vai respirar tradição e cultura
- Serenata Futrica em Coimbra
- INATEL: encerramento dos Cursos de Instrumentos Populares
- Rancho de Gouveia comemorou as Bodas de Ouro
- Rancho da Casa do Minho ofereceu tarde de Folclore em Belém

SECÇÕES

Carta ao director
“O comportamento é um espelho onde cada um revela a sua imagem”

Esfinge
Senso comum e ridículo, pelo Dr. Aurélio Lopes

INOVAÇÃO/TRADIÇÃO
Braços no ar. Pelo Eng.º Manuel Farias

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