terça-feira, 24 de agosto de 2010
SEMPRE A MELHORAR
A partir da edição de Setembro, o Jornal Folclore passa a ser impresso em papel couché brilhante. A finalidade é melhorar – ainda mais – a impressão fotográfica. Trata-se de uma melhoria que acarreta naturalmente um maior encargo financeiro na produção do Jornal, mas será uma forma de correspondermos às melhores expectativas dos nossos fiéis assinantes e leitores em geral. Aliamos assim o melhor trabalho redactorial a uma superior qualidade gráfica.
domingo, 18 de julho de 2010
ALGUNS TÍTULOS DA EDIÇÃO DE AGOSTO
JORNAL FOLCLORE
Praceta Pedro Escuro, 5 – 2.º Dt.º - 2000-183 Santarém
Apartado 518 - 2000–906 SANTARÉM – E-mail: jornalfolclore@gmail.com
Telefone e Fax: 243 599 429 – TM 919126732
Bem-vindo ao Jornal Folclore on-line
ALTERAÇÃO MORADA
Informamos que o endereço postal do Jornal Folclore passa a ser o seguinte:
Praceta Pedro Escuro, 5 – 2.º Dt.º - 2000-183 Santarém.
A correspondência deve ser enviada preferencialmente
ao Apartado 518 – 2000-906 Santarém
N.º 174 (AGOSTO 2010)
ALGUNS TÍTULOS DA EDIÇÃO
EDITORIAL
Povo “letrado”
NOTA EDITORIAL
Poetas e trovadores
DESTAQUES
- Danças do Mundo nas águas do Rio Águeda
- Tradições de povos do mundo passearam-se por Penacova
-
NOTÍCIAS
- Óscar Mundial do Folclore para Luciana Aguiar
- A infância de outros tempos deu o mote ao Festival de Glória do Ribatejo
- Rancho “As Cerejeiras de Fetais” comemorou aniversário com festa de folclore
- Festival do Rancho de Nossa Senhora do Monte Pedroso em ano das Bodas de Prata
- Rancho de Vila Nova do Coito levou tradições ao Convento
- Grupo Folclórico de Faro na Carolina do Norte
- Rancho Folclórico e Etnográfico de Mogadouro em Praga …
- … e o Rancho de Torredeita em França
- Associação Grupo dos Amigos de Loulé foi declarada ‘Pessoa Colectiva de Utilidade Pública’
- Grupo da Universidade de Coimbra comemorou o 25.º aniversário e lançou CD
- Rancho de Cela Velha, Alcobaça, organizou mostra da gastronomia regional
- Feira Rural em Paranhos
- Festival do Rancho de Santa Maria da Reguenga animou o centro cívico de Santo Tirso
- Festi’Batalha: mostra e venda de produtos regionais animada com folclore
- Rancho de Várzea Fresca procura impor-se no folclore do Ribatejo
- As edições do Jornal Folclore guardam-se encadernadas para memória futura
- Festival Nacional de Folclore em Rio Frio foi um êxito.
- ‘Povo que Lavas no Rio Águeda’ com ténue imersão nas raízes
-
OPINIÃO
- Folclore e Etnografia encantam turistas e população
Por: Dr. Mário Nunes
- CRONICA DURIO-BEIROA
As Segadas de antigamente
Por: Jorge Oliveira Pinto
SECÇÕES:
- Esfinge – Pelo Dr. Aurélio Lopes
- Tradição / Inovação – Pelo Eng.º Manuel Farias
CARTAS AO DIRECTOR
-
* PORQUE NÃO TE CALAS?
* FOI NOTÍCIA… HÁ 13 ANOS
Relembrar a edição N.º 17
FESTIVAIS
Alteração morada
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A S S I N E
Subscreva a assinatura enviando o pedido ao
Apartado 518 – 2000-906 SANTARÉM
ou e-mail: jornalfolclore@gmail.com
Europa: 20,00 € * Europa: 25,00 € * Fora da Europa¨30,00 €
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N.º 174 (AGOSTO 2010)
ALGUNS TÍTULOS DA EDIÇÃO
EDITORIAL
Povo “letrado”
NOTA EDITORIAL
Poetas e trovadores
DESTAQUES
- Danças do Mundo nas águas do Rio Águeda
- Tradições de povos do mundo passearam-se por Penacova
-
NOTÍCIAS
- Óscar Mundial do Folclore para Luciana Aguiar
- A infância de outros tempos deu o mote ao Festival de Glória do Ribatejo
- Rancho “As Cerejeiras de Fetais” comemorou aniversário com festa de folclore
- Festival do Rancho de Nossa Senhora do Monte Pedroso em ano das Bodas de Prata
- Rancho de Vila Nova do Coito levou tradições ao Convento
- Grupo Folclórico de Faro na Carolina do Norte
- Rancho Folclórico e Etnográfico de Mogadouro em Praga …
- … e o Rancho de Torredeita em França
- Associação Grupo dos Amigos de Loulé foi declarada ‘Pessoa Colectiva de Utilidade Pública’
- Grupo da Universidade de Coimbra comemorou o 25.º aniversário e lançou CD
- Rancho de Cela Velha, Alcobaça, organizou mostra da gastronomia regional
- Feira Rural em Paranhos
- Festival do Rancho de Santa Maria da Reguenga animou o centro cívico de Santo Tirso
- Festi’Batalha: mostra e venda de produtos regionais animada com folclore
- Rancho de Várzea Fresca procura impor-se no folclore do Ribatejo
- As edições do Jornal Folclore guardam-se encadernadas para memória futura
- Festival Nacional de Folclore em Rio Frio foi um êxito.
- ‘Povo que Lavas no Rio Águeda’ com ténue imersão nas raízes
-
OPINIÃO
- Folclore e Etnografia encantam turistas e população
Por: Dr. Mário Nunes
- CRONICA DURIO-BEIROA
As Segadas de antigamente
Por: Jorge Oliveira Pinto
SECÇÕES:
- Esfinge – Pelo Dr. Aurélio Lopes
- Tradição / Inovação – Pelo Eng.º Manuel Farias
CARTAS AO DIRECTOR
-
* PORQUE NÃO TE CALAS?
* FOI NOTÍCIA… HÁ 13 ANOS
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FESTIVAIS
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
TITULOS DA EDIÇÃO DE JULHO
JORNAL FOLCLORE
Praceta Pedro Escuro, 5 – 2.º Dt.º - 2000-183 Santarém
Apartado 518 - 2000–906 SANTARÉM – E-mail: jornalfolclore@gmail.com
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Informamos que o endereço postal do Jornal Folclore passa a ser o seguinte:
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Agradece-se contudo que toda a correspondência seja enviada exclusivamente ao Apartado 518 – 2000-906 Santarém
N.º 173 (JULHO 2010)
TÍTULOS DA EDIÇÃO
EDITORIAL
Imagens proibidas
Casos há que por uma questão de logística, o folclore é apresentado em salas onde as regras – vá lá saber-se porquê – estabelecem a proibição da captação de imagens. Logo o repórter fica impossibilitado de registar fotograficamente o evento e mostrá-lo com imagens que, em muitos casos, as palavras escritas não podem dizer. Somos pela teoria de que “uma fotografia vale por mil palavras”. Um dos casos mais recentes passou-se no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, quando na mítica sala decorreu um inédito espectáculo comemorativo das Bodas de Platina – 75 anos – do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela. Quem teve o privilégio de assistir, deleitou-se com a beleza da representação, mas ao comum cidadão foi impedido de “ver” nos órgãos de comunicação social os “retratos” de tão relevante espectáculo. Este é um caso entre muitos. Outrossim, o Grupo Folclórico aniversariante, ao assinalar tão simbólica data, ficou igualmente impossibilitado de ajuntar ao seu repositório um pedaço importante da sua própria história, que ficaria documentada e enriquecida com mais um recheado álbum de imagens, que pela vida fora recordariam, e arrolavam ao arquivo já vasto e rico do prestigiado grupo, o simbolismo data.
Coisas que as malhas da burocracia tecem.
Manuel João Barbosa, director
NOTA EDITORIAL
Medalhas, diplomas… e afins
O Dr. Aurélio Lopes, colaborador e membro da Cooperativa Editora do Jornal Folclore, entendeu “desaprovar” numa crónica que fez publicar num jornal regional de Santarém, as distinções atribuídas a folcloristas – dirigentes, componentes e outros cooperantes – que viram reconhecida a sua dedicação ao movimento folclórico, quer no que respeita à prática do folclore, quer no que concerne ao seu dirigismo. O reconhecimento é normalmente dado ao mérito pelo trabalho desenvolvido em favor da causa da cultura popular e do folclore. O antropólogo entende que é injustificado o reconhecimento ao empenho e a um continuado apego à vertente cultural popular – o folclore – um compromisso moral que obriga quase sempre a uma hipoteca da própria vida familiar. O reconhecimento é certificado, tão só, por um simples papel passado (um diploma) ou uma medalha, aferindo uma continuada presença, ao longo de vários anos, quer envergando um traje, ou, por outra qualquer forma, cooperando na defesa e divulgação dos valores culturais tradicionais.
Citando o colunista: “(…) São as inúmeras homenagens que os grupos folclóricos desenvolvem em si e entre si através de uma rede de atribuição de medalhas, diplomas, certificados, salvas, placas, taças, etc., a pretexto das mais variadas razões. Por terem sido fundadores. Ou por terem cinco anos de associados. Ou dez. Ou vinte. Ou vinte e cinco. (…) A prosaica formação leva depois a inventar pretensiosas atribuições, à semelhança do macarrónico “Óscar do Folclore”, ou, como já não bastasse, o recente “Grande Colar da Ordem de Mérito!”.
(…)
Estamos em crer que não será pelo supradito reconhecimento que virá “mal” ao folclore”! Não somos apologistas de injustificadas e corriqueiras distinções que, sem motivo aparente e algum fundamento, são alardeadas pessoas com incontáveis homenagens. Mas entendemos que é gratificante para quem, durante tantos anos da sua vida, manifesta de forma desinteressada e graciosa uma completa paixão pela preservação das suas tradições populares, envergando um traje ou dirigindo a associação, receba merecidamente o reconhecimento pela sua continuada e apaixonada colaboração à formação ou associação que integra. Afinal, é esse o único contributo que, de forma voluntária o cooperador recebe, e que representará, decerto, muito mais que qualquer remuneração financeira.
O estigma – e algum desdém – criado à volta de um devido e merecido reconhecimento pela abnegada colaboração, não deve ser assim tão censurado. Entendemos nós. Afinal, a excepção mais não é que o testemunho de gratidão e mérito ao trabalho, à cooperação, à ajuda, ao apoio e à cooperação em favor de uma causa, participada de forma voluntária e generosa. Que aos devotos folcloristas seja permitido receber a gratidão – pelo menos isso – pela colaboração oferecida. Seja com um diploma, uma medalha… ou um “colar”.
Manuel João Barbosa, director
DESTAQUES
- SANTARÉM. Folclore encontrou-se na Feira Nacional de Agricultura
- FOLCLORE PEREGRINO. Milhares de folcloristas em peregrinação ao Santuário de Fátima
NOTÍCIAS
- Estão aí os grandes Festivais
- Lavradeira de Viana do Castelo ''vestida'' com sardinhas é cartaz de festival de folclore
- Agência de Faro da Fundação INATEL promoveu um desfile Etnográfico no âmbito das comemorações do seu 75.º aniversário
- Curso de Especialização e Pós-Graduação em Etnografia e Folclore não foi cancelado
- Rancho Típico de S. Mamede de Infesta comemorou as Bodas de Ouro
- Rancho Folclórico de Zebreiros assinalou a passagem do 51.º aniversário
- Encontro de Cultura Tradicional Minhota. O Minho cantou e dançou em Lisboa
- Minhotos em Loures promovem Encontro de Culturas
- Festival de Folclore Cidade de Leiria
- Rancho Tradicional de Cinfães promove Encontro de Tradições
- Grupo Típico de Ançã festejou 32 anos
- Águeda: Vinizaima do Chão: sucesso cultural e social
- ‘Povo que Lavas no Rio Águeda’. Aí está novo espectáculo inter-associativo sobre as águas do rio, em Águeda
- Grupo Folclórico de Faro comemorou o 80.º aniversário
- Lavradeiras da Meadela comemoram o 76.º aniversário
- Tarde soalheira deu mais encanto ao Festival do Rancho de Arrimal
- ALCANENA. Rancho Folclórico de Gouxaria comemorou as Bodas de Prata
- Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo comemorou 80 anos
- Grupo das Lavradeiras da Meadela na Expo 2010, em Xangai (China)
SECÇÕES
ESFINGE
- A ESFINGE - Pelo Dr. Aurélio Lopes
TRADIÇÃO / INOVAÇÃO
- TEXTO E CONTEXTO - Pelo Eng.º Manuel Farias
* PORQUE NÃO TE CALAS?
* FESTIVAIS. Festivais a realizar durante o mês de Julho
Alteração morada
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N.º 173 (JULHO 2010)
TÍTULOS DA EDIÇÃO
EDITORIAL
Imagens proibidas
Casos há que por uma questão de logística, o folclore é apresentado em salas onde as regras – vá lá saber-se porquê – estabelecem a proibição da captação de imagens. Logo o repórter fica impossibilitado de registar fotograficamente o evento e mostrá-lo com imagens que, em muitos casos, as palavras escritas não podem dizer. Somos pela teoria de que “uma fotografia vale por mil palavras”. Um dos casos mais recentes passou-se no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, quando na mítica sala decorreu um inédito espectáculo comemorativo das Bodas de Platina – 75 anos – do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela. Quem teve o privilégio de assistir, deleitou-se com a beleza da representação, mas ao comum cidadão foi impedido de “ver” nos órgãos de comunicação social os “retratos” de tão relevante espectáculo. Este é um caso entre muitos. Outrossim, o Grupo Folclórico aniversariante, ao assinalar tão simbólica data, ficou igualmente impossibilitado de ajuntar ao seu repositório um pedaço importante da sua própria história, que ficaria documentada e enriquecida com mais um recheado álbum de imagens, que pela vida fora recordariam, e arrolavam ao arquivo já vasto e rico do prestigiado grupo, o simbolismo data.
Coisas que as malhas da burocracia tecem.
Manuel João Barbosa, director
NOTA EDITORIAL
Medalhas, diplomas… e afins
O Dr. Aurélio Lopes, colaborador e membro da Cooperativa Editora do Jornal Folclore, entendeu “desaprovar” numa crónica que fez publicar num jornal regional de Santarém, as distinções atribuídas a folcloristas – dirigentes, componentes e outros cooperantes – que viram reconhecida a sua dedicação ao movimento folclórico, quer no que respeita à prática do folclore, quer no que concerne ao seu dirigismo. O reconhecimento é normalmente dado ao mérito pelo trabalho desenvolvido em favor da causa da cultura popular e do folclore. O antropólogo entende que é injustificado o reconhecimento ao empenho e a um continuado apego à vertente cultural popular – o folclore – um compromisso moral que obriga quase sempre a uma hipoteca da própria vida familiar. O reconhecimento é certificado, tão só, por um simples papel passado (um diploma) ou uma medalha, aferindo uma continuada presença, ao longo de vários anos, quer envergando um traje, ou, por outra qualquer forma, cooperando na defesa e divulgação dos valores culturais tradicionais.
Citando o colunista: “(…) São as inúmeras homenagens que os grupos folclóricos desenvolvem em si e entre si através de uma rede de atribuição de medalhas, diplomas, certificados, salvas, placas, taças, etc., a pretexto das mais variadas razões. Por terem sido fundadores. Ou por terem cinco anos de associados. Ou dez. Ou vinte. Ou vinte e cinco. (…) A prosaica formação leva depois a inventar pretensiosas atribuições, à semelhança do macarrónico “Óscar do Folclore”, ou, como já não bastasse, o recente “Grande Colar da Ordem de Mérito!”.
(…)
Estamos em crer que não será pelo supradito reconhecimento que virá “mal” ao folclore”! Não somos apologistas de injustificadas e corriqueiras distinções que, sem motivo aparente e algum fundamento, são alardeadas pessoas com incontáveis homenagens. Mas entendemos que é gratificante para quem, durante tantos anos da sua vida, manifesta de forma desinteressada e graciosa uma completa paixão pela preservação das suas tradições populares, envergando um traje ou dirigindo a associação, receba merecidamente o reconhecimento pela sua continuada e apaixonada colaboração à formação ou associação que integra. Afinal, é esse o único contributo que, de forma voluntária o cooperador recebe, e que representará, decerto, muito mais que qualquer remuneração financeira.
O estigma – e algum desdém – criado à volta de um devido e merecido reconhecimento pela abnegada colaboração, não deve ser assim tão censurado. Entendemos nós. Afinal, a excepção mais não é que o testemunho de gratidão e mérito ao trabalho, à cooperação, à ajuda, ao apoio e à cooperação em favor de uma causa, participada de forma voluntária e generosa. Que aos devotos folcloristas seja permitido receber a gratidão – pelo menos isso – pela colaboração oferecida. Seja com um diploma, uma medalha… ou um “colar”.
Manuel João Barbosa, director
DESTAQUES
- SANTARÉM. Folclore encontrou-se na Feira Nacional de Agricultura
- FOLCLORE PEREGRINO. Milhares de folcloristas em peregrinação ao Santuário de Fátima
NOTÍCIAS
- Estão aí os grandes Festivais
- Lavradeira de Viana do Castelo ''vestida'' com sardinhas é cartaz de festival de folclore
- Agência de Faro da Fundação INATEL promoveu um desfile Etnográfico no âmbito das comemorações do seu 75.º aniversário
- Curso de Especialização e Pós-Graduação em Etnografia e Folclore não foi cancelado
- Rancho Típico de S. Mamede de Infesta comemorou as Bodas de Ouro
- Rancho Folclórico de Zebreiros assinalou a passagem do 51.º aniversário
- Encontro de Cultura Tradicional Minhota. O Minho cantou e dançou em Lisboa
- Minhotos em Loures promovem Encontro de Culturas
- Festival de Folclore Cidade de Leiria
- Rancho Tradicional de Cinfães promove Encontro de Tradições
- Grupo Típico de Ançã festejou 32 anos
- Águeda: Vinizaima do Chão: sucesso cultural e social
- ‘Povo que Lavas no Rio Águeda’. Aí está novo espectáculo inter-associativo sobre as águas do rio, em Águeda
- Grupo Folclórico de Faro comemorou o 80.º aniversário
- Lavradeiras da Meadela comemoram o 76.º aniversário
- Tarde soalheira deu mais encanto ao Festival do Rancho de Arrimal
- ALCANENA. Rancho Folclórico de Gouxaria comemorou as Bodas de Prata
- Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo comemorou 80 anos
- Grupo das Lavradeiras da Meadela na Expo 2010, em Xangai (China)
SECÇÕES
ESFINGE
- A ESFINGE - Pelo Dr. Aurélio Lopes
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
JORNAL FOLCLORE
Rua Capelo e Ivens, 63 - 2000-039– SANTARÉM
Apartado 518 - 2000–906 SANTARÉM – E-mail: jornalfolclore@gmail.com
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N.º 171 (MAIO 2010)
RESUMO DA EDIÇÃO
EDITORIAL
CRITÉRIOS NA ATRIBUIÇÃO DOS APOIOS
Falámos na edição anterior sobre os critérios (ou a falta deles) que servem à atribuição de apoios financeiros e logísticos ao movimento folclórico, particularmente pelas autarquias. Quase sempre, a qualidade representativa não é tida em conta. Tão pouco importa a apresentação de um plano de actividades recheado de interessantes iniciativas.
O critério de distribuição dos dinheiros públicos é, na generalidade, completamente desajustado. Ao invés de premiar o mérito e o trabalho, envolve-se antes numa detestável preocupação pelos votos que hão-de cair nas urnas. Outrossim, muitas são as benesses, financeiras e outras, que são atribuídas debaixo da simpatia do autarca relativamente à associação ou aos dirigentes, funcionando também, muitas vezes, a cor política. A frieza pelas coisas do folclore leva ainda a uma orçamentação intencional, dependendo do gosto do autarca relativamente à área associativa, não sendo raro alguma preferência pelo desporto.
Depois, temos a forma aleatória como são atribuídos os subsídios; tanto recebe o grupo que pouco ou nada faz, como aquele que apresenta um calendário cheio de actividades e representações concelhias.
Os critérios de atribuição de subsídios terão de ser alterados, devendo premiar o trabalho dos grupos que se empenham numa retratação tão fidelizada quanto possível aos aspectos culturais e tradicionais da sua região.
NOTA EDITORIAL
FEDERAÇÃO E COMPADRIOS
Numa reunião concelhia de grupos folclóricos levada a cabo no Ribatejo, supostamente preparada como uma acção de sensibilização para um efectivo trabalho de representação tradicional pelos grupos do concelho – que contudo, primou pelo alheamento (ausência) da maior parte dos promotores folclóricos locais – um autarca presente, depois de um elogio ao movimento folclórico do seu concelho, terá afirmado: “Pouco nos interessa a Federação do Folclore, visto que os grupos são federados por compadrios”. O desabafo terá partido depois da acusação, no decorrer da reunião de folcloristas, sobre um eventual fraco desempenho dos grupos do concelho anfitrião da iniciativa, por em 11 grupos activos não haver nenhum com trabalho aprovado pela Federação. O reparo não terá agradado ao responsável autarca, que logo minimizou o trabalho da Federação.
Restam as provas de tão grave afirmação. E onde estará a fonte de informação, relativamente ao favoritismo das filiações pela Federação, já que, será suposto que a informação do autarca a nível do movimento federado, estará a léguas de conhecer eventuais filiações proteccionistas por parte dos conselheiros técnicos do organismo de Arcozelo.
A acusação quando parte do cidadão anónimo tem o benefício da absolvição pela liberdade de expressão. Mas quando é maquinada por um responsável de um órgão de soberania, deve carecer de prova ou justificação pelo peso que tem. Por demais quando a denúncia é tornada pública numa acção que se queria de pedagogia e se propunha exigir o melhor desempenho do trabalho de associações que são apoiadas com o esforço financeiro, logístico e humano por parte da entidade patrocinadora da actividade social e cultural do concelho, e que, nestas circunstâncias, devem justificar o melhor possível o uso dos dinheiros públicos que cada ano recebem. Um pressuposto que parece não é tido em conta pelo autarca presente na assembleia de folcloristas do seu concelho.
DESTAQUES
- Cultura Popular: Superstições, Crenças, Assombrações
Pesquisa e compilação: Manuel João Barbosa
O nosso folclore é muito rico na diversidade de lendas, superstições, crenças, assombrações. Histórias do imaginário popular que não podemos negar ou afirmar que existam, mas constituem casos relatados por pessoas que merecem todo o nosso respeito pela sua integridade moral.
Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade; como a crença comum, de que quebrar um espelho causa azar.
As superstições, não fundamentadas ou assentes de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas acções (voluntárias ou não) tais como rezas, curas, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental a sua vida.
O que distingue a superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais: destino, poder invisível dos astros, poder invisível dos ritos mágicos, poder invisível dos espíritos e outros.
(Desenvolvimento na edição impressa)
NOTÍCIAS
- Federação expulsa grupos infractores
- Federação levou formação a França
- Em Pedroso (Vila Nova de Gaia): Jornadas Técnicas instruem os grupos da zona do Douro Litoral Centro
- Encontro com os Grupos da região da Beira Litoral
- No Vale de Santarém relembraram-se as “toiras”
- Noite do Torricado na Glória do Ribatejo
- Rancho de S. Torcato prepara edição cinquentenária do seu Festival
- Encontro de Cantares Quaresmais em Idanha-a-Nova
- TÁ-MAR: Festival com cheiro a mar
- Etnográfico Danças e Cantares do Minho comemorou em festa o seu 30.º aniversário
- Rancho da Casa do Povo de Aveiras de Cima faz festa das Bodas de Ouro
- Público exige a repetição. Grande êxito do espectáculo comemorativo das Bodas de Diamante das Lavradeiras da Meadela
- Instrumentos tradicionais animaram serão em Alcanhões
- Encontro do Folclore Português na Feira Nacional de Agricultura a 5 e 6 de Junho
OPINIÃO
- Problemas folclóricos de ontem permanecem hoje, por Dr. Mário Nunes
- Problemas folclóricos de ontem permanecem hoje – Pelo Dr. Mário Nunes
- Encontro de Cantares Quaresmais em Idanha-a-Nova – Pelo Dr. António Catana
SECÇÕES
Esfinge – “Óscares”, “Galas”; “Tocatas”. E o mais que adiante se verá – Por Dr. Aurélio Lopes
Tradição / Inovação – Um olhar sobre a estratégia (2) – Pelo Eng.º Manuel Farias
Cartas ao Director - Velhos
* PORQUE NÃO TE CALAS?
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N.º 171 (MAIO 2010)
RESUMO DA EDIÇÃO
EDITORIAL
CRITÉRIOS NA ATRIBUIÇÃO DOS APOIOS
Falámos na edição anterior sobre os critérios (ou a falta deles) que servem à atribuição de apoios financeiros e logísticos ao movimento folclórico, particularmente pelas autarquias. Quase sempre, a qualidade representativa não é tida em conta. Tão pouco importa a apresentação de um plano de actividades recheado de interessantes iniciativas.
O critério de distribuição dos dinheiros públicos é, na generalidade, completamente desajustado. Ao invés de premiar o mérito e o trabalho, envolve-se antes numa detestável preocupação pelos votos que hão-de cair nas urnas. Outrossim, muitas são as benesses, financeiras e outras, que são atribuídas debaixo da simpatia do autarca relativamente à associação ou aos dirigentes, funcionando também, muitas vezes, a cor política. A frieza pelas coisas do folclore leva ainda a uma orçamentação intencional, dependendo do gosto do autarca relativamente à área associativa, não sendo raro alguma preferência pelo desporto.
Depois, temos a forma aleatória como são atribuídos os subsídios; tanto recebe o grupo que pouco ou nada faz, como aquele que apresenta um calendário cheio de actividades e representações concelhias.
Os critérios de atribuição de subsídios terão de ser alterados, devendo premiar o trabalho dos grupos que se empenham numa retratação tão fidelizada quanto possível aos aspectos culturais e tradicionais da sua região.
NOTA EDITORIAL
FEDERAÇÃO E COMPADRIOS
Numa reunião concelhia de grupos folclóricos levada a cabo no Ribatejo, supostamente preparada como uma acção de sensibilização para um efectivo trabalho de representação tradicional pelos grupos do concelho – que contudo, primou pelo alheamento (ausência) da maior parte dos promotores folclóricos locais – um autarca presente, depois de um elogio ao movimento folclórico do seu concelho, terá afirmado: “Pouco nos interessa a Federação do Folclore, visto que os grupos são federados por compadrios”. O desabafo terá partido depois da acusação, no decorrer da reunião de folcloristas, sobre um eventual fraco desempenho dos grupos do concelho anfitrião da iniciativa, por em 11 grupos activos não haver nenhum com trabalho aprovado pela Federação. O reparo não terá agradado ao responsável autarca, que logo minimizou o trabalho da Federação.
Restam as provas de tão grave afirmação. E onde estará a fonte de informação, relativamente ao favoritismo das filiações pela Federação, já que, será suposto que a informação do autarca a nível do movimento federado, estará a léguas de conhecer eventuais filiações proteccionistas por parte dos conselheiros técnicos do organismo de Arcozelo.
A acusação quando parte do cidadão anónimo tem o benefício da absolvição pela liberdade de expressão. Mas quando é maquinada por um responsável de um órgão de soberania, deve carecer de prova ou justificação pelo peso que tem. Por demais quando a denúncia é tornada pública numa acção que se queria de pedagogia e se propunha exigir o melhor desempenho do trabalho de associações que são apoiadas com o esforço financeiro, logístico e humano por parte da entidade patrocinadora da actividade social e cultural do concelho, e que, nestas circunstâncias, devem justificar o melhor possível o uso dos dinheiros públicos que cada ano recebem. Um pressuposto que parece não é tido em conta pelo autarca presente na assembleia de folcloristas do seu concelho.
DESTAQUES
- Cultura Popular: Superstições, Crenças, Assombrações
Pesquisa e compilação: Manuel João Barbosa
O nosso folclore é muito rico na diversidade de lendas, superstições, crenças, assombrações. Histórias do imaginário popular que não podemos negar ou afirmar que existam, mas constituem casos relatados por pessoas que merecem todo o nosso respeito pela sua integridade moral.
Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade; como a crença comum, de que quebrar um espelho causa azar.
As superstições, não fundamentadas ou assentes de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas acções (voluntárias ou não) tais como rezas, curas, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental a sua vida.
O que distingue a superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais: destino, poder invisível dos astros, poder invisível dos ritos mágicos, poder invisível dos espíritos e outros.
(Desenvolvimento na edição impressa)
NOTÍCIAS
- Federação expulsa grupos infractores
- Federação levou formação a França
- Em Pedroso (Vila Nova de Gaia): Jornadas Técnicas instruem os grupos da zona do Douro Litoral Centro
- Encontro com os Grupos da região da Beira Litoral
- No Vale de Santarém relembraram-se as “toiras”
- Noite do Torricado na Glória do Ribatejo
- Rancho de S. Torcato prepara edição cinquentenária do seu Festival
- Encontro de Cantares Quaresmais em Idanha-a-Nova
- TÁ-MAR: Festival com cheiro a mar
- Etnográfico Danças e Cantares do Minho comemorou em festa o seu 30.º aniversário
- Rancho da Casa do Povo de Aveiras de Cima faz festa das Bodas de Ouro
- Público exige a repetição. Grande êxito do espectáculo comemorativo das Bodas de Diamante das Lavradeiras da Meadela
- Instrumentos tradicionais animaram serão em Alcanhões
- Encontro do Folclore Português na Feira Nacional de Agricultura a 5 e 6 de Junho
OPINIÃO
- Problemas folclóricos de ontem permanecem hoje, por Dr. Mário Nunes
- Problemas folclóricos de ontem permanecem hoje – Pelo Dr. Mário Nunes
- Encontro de Cantares Quaresmais em Idanha-a-Nova – Pelo Dr. António Catana
SECÇÕES
Esfinge – “Óscares”, “Galas”; “Tocatas”. E o mais que adiante se verá – Por Dr. Aurélio Lopes
Tradição / Inovação – Um olhar sobre a estratégia (2) – Pelo Eng.º Manuel Farias
Cartas ao Director - Velhos
* PORQUE NÃO TE CALAS?
* FOI NOTÍCIA… HÁ 13 ANOS
Relembrar a edição N.º 15
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