sexta-feira, 29 de outubro de 2010

RESUMO DA EDIÇÃO DE NOVEMBRO

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RESUMO DA EDIÇÃO
EDITORIALDiferentes formas de ver a cultura
Dirigentes de grupos de folclore que regressavam do estrangeiro com malas cheias de atenções e de muita simpatia, diziam-nos: “Encontramos no estrangeiro outras formas de ver o folclore; do público, da comunicação social, de altas individualidades e das próprias entidades oficiais, e muitas vezes chega-nos a emoção e o orgulho da representação, superiormente reconhecida”. E se mais revelações idênticas fossem necessárias, não seria difícil ter aqui uma imensa lista de desabafos análogos.
A referência vem a talho de foice para, comparativamente, analisarmos o que se passa no nosso País em relação aos pontos focados pelos nossos interlocutores. Vejamos: a adesão de público aos comuns Festivais de folclore é esmagadoramente mais diminuta; a comunicação social capricha por um completo alheamento às realizações folclóricas; as altas individualidades primam por uma confrangedora falta de atenção, de cordialidade e solidariedade; as entidades oficiais mantêm de forma angustiante uma vã assistência e protecção às realizações da cultura tradicional.
As lacunas fazem-se sentir em pequenas realizações. Mas o vazio das omissões tem especial efeito nos grandes eventos, muito em especial naqueles espectáculos que são engrandecidos com presenças internacionais. Decerto que a imagem que essas formações levam de Portugal não terá paralelo com aquilo que habitualmente são presenteados nas suas organizações, muito em especial relativamente à presença de entidades com obrigação institucional de compensar moralmente, quanto mais não seja, a entidade organizadora com a sua comparência.
Quanto e como são diferentes as formas de ver e apoiar a cultura em cada pedaço do mundo!
O Director

NOTA EDITORIAL Tocar na ferida dói...
Tocar na ferida dói, naturalmente. Foi isso que aconteceu a um suposto folclorista que se contorceu com uma enorme dor – em todo o corpo que não só do cotovelo – quando leu o texto da Nota Editorial do edição de Outubro, “Folclore? Não!”. E a dor foi tamanha que o autor terá espumado baba e ranho depois de terminar a leitura do nosso comentário, concluindo que estava em causa a notaribilidade do pseudo grupo folclórico que dirige e participa. Quis fazer-se passar por incógnito e escondeu-se atrás do anonimato: “Deixo o meu comentário anónimo”, afirmou o ingénuo cibernauta, que se esqueceu das tecnologias da informática, que permitem identificar o remetente de um e-mail mesmo que anónimo. E num clik ficámos a saber da origem do e-mail e do nome versátil “folclorista” corneliano, activo elemento da Rusga pretensamente folclórica, dos lados de Ponte de Lima.
Num arrazoado mal alinhavado – tão mal alinhavado quanto revela o seu conhecimento dos factos folclóricos e do seu papel de um verdadeiro folclorista – o limiano acha que “é uma pouca vergonha este tipo de mensagem”, adiantando que “para um director de jornal, que deve ser uma pessoa culta e muito estudada usa palavras inapropriadas e de baixo nível”. Ou “não percebe muito de folclore, ou talvez esteja com dor de cotovelo”. Realmente será de ter inveja da obra criada...
O pseudo folclorista termina com um desabafo que atesta a veracidade da denúncia da inadequada formação “folclórica” que passou pelo palco do Festival de Santarém: “Talvez estivesse stressado por não ver as pernas”... Elementar!
O director
DESTAQUES PRAIA DA VITÓRIA RECEBEU CONGRESSO NACIONAL DE FOLCLORE
A Federação do Folclore Português realizou nos primeiros dias de Outubro um Congresso Nacional na Ilha Terceira (Açores). A assembleia de folcloristas foi participada por cerca de centena e meia de congressistas do Continente, que se juntaram a pouco mais de uma dúzia de folcloristas das Ilhas dos Açores e da Madeira, e ainda de duas representações Lusas em França e no Canadá. Os trabalhos levados à discussão e reflexão, abordaram a problemática do folclore, não só Insular como Continental. Fernando Ferreira, presidente da Federação, apelou à unidade colectiva de esforços no sentido de em conjunto se salvaguardar o património imaterial – o folclore.
(Desenvolvimento na edição impressa)

RANCHO DE MONCARAPACHO INAUGUROU NOVA SEDE
O Rancho Folclórico de Moncarapacho acaba de se instalar num bonito e funcional edifício, cedido pela Câmara Municipal de Olhão. Uma antiga construção, que foi durante muitas décadas a estrutura escolar da freguesia, transformou-se num vistoso e funcional espaço, graças a um protocolo de cedência estabelecido entre a autarquia e o grupo. Não sendo uma cedência vitalícia, a transferência do património está fixada num período de tempo alargado – cinquenta anos.
Desenvolvimento na edição impressa)

BODAS DE PRATA PARA O RANCHO DA SENHORA DO MONTE DE PEDROSO
O Rancho Folclórico Nossa Senhora do Monte de Pedroso (Vila Nova de Gaia) comemorou de forma festiva as suas Bodas de Prata, que decorreram nos dias 8,9 e 10 de Outubro. Na cerimónia evocativa do aniversário, assistida por muito público, estiveram presentes entidades autárquicas e representantes de várias instituições, como outras individualidades. O percurso de uma prestigiada actividade ao longo de vinte e cinco anos, mereceu destaque generalizado de quantos foram solicitados a deixar o testemunho público do seu apreço pelo honroso desempenho do projecto cultural e social do lugar da Senhora do Monte de Pedroso.
(Desenvolvimento na edição impressa)

ALHANDRA ENCONTROU-SE COM TRADIÇÕES DO RIBATEJO E OESTE
Promovido pela Associação do Distrito de Lisboa para Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa, teve lugar no dia 17 de Outubro, em Alhandra (Vila Franca de Xira), um Encontro de Tradições, que decorreu no Auditório da Sociedade Euterpe Alhandrense. A iniciativa, na sua IV edição, contou com a participação de uma dezena de grupos associados e mereceu a presença de algumas entidades, como a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, representada por dois vereadores, e a Federação do Folclore português, representada pelos elementos do Conselho Técnico Regional do Ribatejo.
(Desenvolvimento na edição impressa)

NOTÍCIAS
- RTP prepara concurso de folclore. O que virá aí?
- Federação prepara novo Congresso Nacional
- Comissão exige a publicação das actas e comunicações do último Congresso de Folclore do Ribatejo
- “Homo Taganus” – Associação de Estudo e Defesa da Etnografia e Folclore do Ribatejo em Assembleia-geral constituinte no dia 7 de Novembro
- Famalicão: Feira rural em Joane promoveu gastronomia regional
- Gondomar: Rancho de Zebreiros esteve na Feira das Tasquinhas
- Festa das vindimas na Régua preserva tradições
- Arraial Minhoto em Benfica (Lisboa)
- Rancho "Os Camponeses" de Santana do Mato em Murcia
- Rancho de Borbela finalista do Concurso de Etnografia da Fundação INATEL
- Adufeiras de Monsanto apresentaram colectânea de canções populares
- Folclore de Mortágua contagia região de Múrcia
- Grupo Danças e Cantares de Carreço na Ucrânia
- Grupo Cultural Semente, de Anta (Espinho), em França
- Rancho Regional do Sorraia (Coruche) na Polónia
- Rancho Folclórico do Bairro de Santarém nas Astúrias
- Lisboa vibrou com o XI Festival de Folclore do Grupo de Danças e Cantares Besclore
- Rancho Folclórico de Dem festejou o seu sexagésimo aniversário
- Rancho da Casa do Minho promoveu uma romaria minhota nos Jardins de Belém
- Rancho “As Lavadeiras do Sabugo” festejaram aniversário com festa de folclore
- Grupo Folclórico de Crastovães levou Festival ao conforto do seu espaço social
- Festival do Grupo “Os Pioneiros” de Vendas Novas com casa cheia

OPINIÃO- Grupos de Folclore são garante de cultura e democracia
Por: Mário Nunes
- Diversificar as maneiras de apresentar o folclore com “mostras temáticas”
Dr. Luís Nazaré
SECÇÕES: ESFINGE Pelo Dr. Aurélio Lopes TRADIÇÃO / INOVAÇÃO Pelo Eng.º Manuel Farias * PORQUE NÃO TE CALAS? FESTIVAISFestivais a realizar no mês de Novembro Alteração moradaInformamos que o endereço postal do Jornal Folclore passa a ser o seguinte: Praceta Pedro Escuro, 5 – 2.º Dt.º - 2000-183 Santarém.Agradece-se contudo que toda a correspondência seja enviada exclusivamente ao Apartado 518 – 2000-906 Santarém A S S I N ESubscreva a assinatura enviando o pedido aoApartado 518 – 2000-906 SANTARÉM ou e-mail: jornalfolclore@gmail.comEuropa: 20,00 € * Europa: 25,00 € * Fora da Europa¨30,00 €

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