JORNAL FOLCLORE
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N.º 173 (JULHO 2010)
TÍTULOS DA EDIÇÃO
EDITORIAL
Imagens proibidas
Casos há que por uma questão de logística, o folclore é apresentado em salas onde as regras – vá lá saber-se porquê – estabelecem a proibição da captação de imagens. Logo o repórter fica impossibilitado de registar fotograficamente o evento e mostrá-lo com imagens que, em muitos casos, as palavras escritas não podem dizer. Somos pela teoria de que “uma fotografia vale por mil palavras”. Um dos casos mais recentes passou-se no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, quando na mítica sala decorreu um inédito espectáculo comemorativo das Bodas de Platina – 75 anos – do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela. Quem teve o privilégio de assistir, deleitou-se com a beleza da representação, mas ao comum cidadão foi impedido de “ver” nos órgãos de comunicação social os “retratos” de tão relevante espectáculo. Este é um caso entre muitos. Outrossim, o Grupo Folclórico aniversariante, ao assinalar tão simbólica data, ficou igualmente impossibilitado de ajuntar ao seu repositório um pedaço importante da sua própria história, que ficaria documentada e enriquecida com mais um recheado álbum de imagens, que pela vida fora recordariam, e arrolavam ao arquivo já vasto e rico do prestigiado grupo, o simbolismo data.
Coisas que as malhas da burocracia tecem.
Manuel João Barbosa, director
NOTA EDITORIAL
Medalhas, diplomas… e afins
O Dr. Aurélio Lopes, colaborador e membro da Cooperativa Editora do Jornal Folclore, entendeu “desaprovar” numa crónica que fez publicar num jornal regional de Santarém, as distinções atribuídas a folcloristas – dirigentes, componentes e outros cooperantes – que viram reconhecida a sua dedicação ao movimento folclórico, quer no que respeita à prática do folclore, quer no que concerne ao seu dirigismo. O reconhecimento é normalmente dado ao mérito pelo trabalho desenvolvido em favor da causa da cultura popular e do folclore. O antropólogo entende que é injustificado o reconhecimento ao empenho e a um continuado apego à vertente cultural popular – o folclore – um compromisso moral que obriga quase sempre a uma hipoteca da própria vida familiar. O reconhecimento é certificado, tão só, por um simples papel passado (um diploma) ou uma medalha, aferindo uma continuada presença, ao longo de vários anos, quer envergando um traje, ou, por outra qualquer forma, cooperando na defesa e divulgação dos valores culturais tradicionais.
Citando o colunista: “(…) São as inúmeras homenagens que os grupos folclóricos desenvolvem em si e entre si através de uma rede de atribuição de medalhas, diplomas, certificados, salvas, placas, taças, etc., a pretexto das mais variadas razões. Por terem sido fundadores. Ou por terem cinco anos de associados. Ou dez. Ou vinte. Ou vinte e cinco. (…) A prosaica formação leva depois a inventar pretensiosas atribuições, à semelhança do macarrónico “Óscar do Folclore”, ou, como já não bastasse, o recente “Grande Colar da Ordem de Mérito!”.
(…)
Estamos em crer que não será pelo supradito reconhecimento que virá “mal” ao folclore”! Não somos apologistas de injustificadas e corriqueiras distinções que, sem motivo aparente e algum fundamento, são alardeadas pessoas com incontáveis homenagens. Mas entendemos que é gratificante para quem, durante tantos anos da sua vida, manifesta de forma desinteressada e graciosa uma completa paixão pela preservação das suas tradições populares, envergando um traje ou dirigindo a associação, receba merecidamente o reconhecimento pela sua continuada e apaixonada colaboração à formação ou associação que integra. Afinal, é esse o único contributo que, de forma voluntária o cooperador recebe, e que representará, decerto, muito mais que qualquer remuneração financeira.
O estigma – e algum desdém – criado à volta de um devido e merecido reconhecimento pela abnegada colaboração, não deve ser assim tão censurado. Entendemos nós. Afinal, a excepção mais não é que o testemunho de gratidão e mérito ao trabalho, à cooperação, à ajuda, ao apoio e à cooperação em favor de uma causa, participada de forma voluntária e generosa. Que aos devotos folcloristas seja permitido receber a gratidão – pelo menos isso – pela colaboração oferecida. Seja com um diploma, uma medalha… ou um “colar”.
Manuel João Barbosa, director
DESTAQUES
- SANTARÉM. Folclore encontrou-se na Feira Nacional de Agricultura
- FOLCLORE PEREGRINO. Milhares de folcloristas em peregrinação ao Santuário de Fátima
NOTÍCIAS
- Estão aí os grandes Festivais
- Lavradeira de Viana do Castelo ''vestida'' com sardinhas é cartaz de festival de folclore
- Agência de Faro da Fundação INATEL promoveu um desfile Etnográfico no âmbito das comemorações do seu 75.º aniversário
- Curso de Especialização e Pós-Graduação em Etnografia e Folclore não foi cancelado
- Rancho Típico de S. Mamede de Infesta comemorou as Bodas de Ouro
- Rancho Folclórico de Zebreiros assinalou a passagem do 51.º aniversário
- Encontro de Cultura Tradicional Minhota. O Minho cantou e dançou em Lisboa
- Minhotos em Loures promovem Encontro de Culturas
- Festival de Folclore Cidade de Leiria
- Rancho Tradicional de Cinfães promove Encontro de Tradições
- Grupo Típico de Ançã festejou 32 anos
- Águeda: Vinizaima do Chão: sucesso cultural e social
- ‘Povo que Lavas no Rio Águeda’. Aí está novo espectáculo inter-associativo sobre as águas do rio, em Águeda
- Grupo Folclórico de Faro comemorou o 80.º aniversário
- Lavradeiras da Meadela comemoram o 76.º aniversário
- Tarde soalheira deu mais encanto ao Festival do Rancho de Arrimal
- ALCANENA. Rancho Folclórico de Gouxaria comemorou as Bodas de Prata
- Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo comemorou 80 anos
- Grupo das Lavradeiras da Meadela na Expo 2010, em Xangai (China)
SECÇÕES
ESFINGE
- A ESFINGE - Pelo Dr. Aurélio Lopes
TRADIÇÃO / INOVAÇÃO
- TEXTO E CONTEXTO - Pelo Eng.º Manuel Farias
* PORQUE NÃO TE CALAS?
* FESTIVAIS. Festivais a realizar durante o mês de Julho
Alteração morada
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
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